Conheça novo Renault Sandero 2024: por que o modelo 'morreu' no Brasil, mas brilha na Europa

Conheça novo Renault Sandero 2024: porque o modelo ‘morreu’ no Brasil, mas brilha na Europa

Renault

Enquanto o Renault Sandero dá adeus ao Brasil, sua versão europeia, o Dacia Sandero 2024, especialmente na versão Extreme, prova que ainda há muito a explorar e inovar nesse modelo icônico.

O Renault Sandero, um nome que se tornou sinônimo de praticidade e acessibilidade no Brasil, encerrou sua trajetória no país. No entanto, na Europa, sob a bandeira da Dacia, o Sandero 2024 se reinventa, apresentando uma nova versão que promete agitar o mercado: o Sandero Stepway Extreme. Este artigo explora as inovações do modelo 2024 e reflete sobre os motivos pelos quais o Sandero não conseguiu manter sua popularidade no Brasil.

O ‘Renault’ Dacia Sandero na Europa

Na Europa, o Dacia Sandero conquistou uma posição de destaque, sendo o segundo carro mais popular em 2022, com mais de 190.000 unidades vendidas. A introdução da versão Extreme representa mais do que uma simples atualização; é um renascimento do modelo, mantendo sua essência enquanto oferece novidades visuais e tecnológicas.

O Sandero Stepway Extreme não é apenas mais uma opção de trim; é uma transformação visual que destaca o carro em qualquer cenário. Com elementos em cor cobre distribuídos pela carroceria e interior, além de uma nova cor exclusiva, o Cedar Green, o modelo chama atenção por onde passa. O design é complementado por rodas de 16 polegadas específicas para a versão Extreme, adicionando um toque de robustez e aventura ao veículo.

Conforto e durabilidade no interior

Internamente, o Sandero Extreme recebeu atualizações pensadas para o conforto e praticidade, com destaque para o novo material micro cloud que reveste os assentos, oferecendo uma sensação de suavidade e facilidade de limpeza. Este material, junto com tapetes de borracha fáceis de remover e limpar, evidencia o foco da Dacia em proporcionar um veículo adequado para aventureiros e famílias ativas.

Embora o Sandero Extreme não apresente mudanças mecânicas significativas em relação às versões anteriores, ele mantém a confiabilidade e eficiência já conhecidas do modelo. Disponível em variantes de 90, 100 e 110 cavalos de potência, incluindo uma versão bi-fuel (Eco G) que aceita GLP e gasolina, o Sandero se destaca pela versatilidade e economia.

Por que o Sandero ‘morreu’ no Brasil?

Apesar do sucesso na Europa, o Sandero enfrentou dificuldades no mercado brasileiro, culminando no encerramento de sua produção. Vários fatores contribuíram para essa decisão, incluindo mudanças no comportamento do consumidor, o aumento da concorrência e possivelmente desafios econômicos que afetam a indústria automobilística como um todo.

A estratégia global da marca pode ter reorientado o foco para outros modelos ou mercados. A transformação do Sandero na Europa pode não apenas revitalizar sua imagem mas também oferecer insights sobre como adaptar veículos populares a novos mercados e expectativas dos consumidores.

Sucesso do Renault Sandero no Brasil

Renault Sandero

O Renault Sandero, desenvolvido pela Renault do Brasil em parceria com a romena Dacia, é um automóvel hatch que foi lançado com foco nos mercados em desenvolvimento, como o Leste Europeu e a América Latina. Desde seu lançamento, o Sandero baseou-se na plataforma M0 (inicialmente B0), compartilhada com o Clio III europeu e o Renault Logan, posicionando-se em um segmento de mercado acima deste último.

O Sandero conquistou o mercado brasileiro por várias razões:

  • Preço acessível: Oferecido com um preço competitivo, o Sandero se posicionou como uma opção atraente para quem buscava um carro compacto com bom espaço interno e custo-benefício favorável.
  • Versatilidade: Com uma carroceria hatch de 5 portas, o Sandero atendeu às necessidades de diferentes perfis de consumidores, desde famílias pequenas até jovens em busca de seu primeiro carro.
  • Opções de motorização: Disponibilizado com uma variedade de motores, incluindo opções flex, o Sandero se adaptou bem às demandas do mercado brasileiro por eficiência e desempenho.

O modelo passou por reestilizações significativas, especialmente em 2011, quando recebeu uma frente inspirada no Clio III europeu, além de melhorias no interior e a introdução de uma opção de câmbio automático. Essas atualizações mantiveram o modelo relevante e desejável para os consumidores.

Terceira geração e avanços tecnológicos

Em 2020, a Dacia lançou a terceira geração do Sandero e do Stepway, mantendo a mesma dimensão de comprimento, mas com melhorias na largura, altura reduzida para melhor aerodinâmica, e um aumento no peso total devido a uma carroceria mais robusta e mais tecnologia embarcada. Essas mudanças visaram melhorar a eficiência energética e o desempenho do veículo.

A informação detalhada sobre a descontinuação do Renault Sandero no Brasil não foi especificamente abordada no conteúdo acessado. No entanto, é comum que decisões de descontinuação de modelos no mercado automobilístico sejam influenciadas por fatores como mudanças na demanda do consumidor, estratégias de renovação de linha da fabricante, avanços tecnológicos que requerem novos investimentos, ou até mesmo mudanças regulatórias que impactam a viabilidade de certos modelos. Para um motivo específico, seria necessário consultar informações mais recentes ou comunicados oficiais da Renault.

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